O empreendedorismo feminino no Brasil tem crescido significativamente nos últimos anos. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2020, a taxa de empreendedorismo feminino no Brasil foi de 24,7%, o que representa um aumento de 2,4 pontos percentuais em relação a 2019. Apesar do avanço, as mulheres ainda enfrentam desafios na hora de empreender.
Uma das principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres empreendedoras é o acesso ao capital. Segundo a pesquisa “Mulheres Empreendedoras 2020”, realizada pelo Sebrae, apenas 34% das mulheres conseguem obter empréstimos bancários para investir em seus negócios, enquanto 56% dos homens têm sucesso nesse processo. Além disso, as mulheres tendem a iniciar seus negócios com menos recursos financeiros do que os homens, o que pode limitar suas possibilidades de crescimento.
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Outro desafio enfrentado pelas empreendedoras é a conciliação entre trabalho e vida pessoal. Muitas mulheres precisam lidar com o cuidado dos filhos e outras tarefas domésticas, o que pode dificultar o gerenciamento do negócio. Ainda assim, muitas empreendedoras conseguem superar esses obstáculos e construir negócios de sucesso.
Um exemplo de empreendedorismo feminino no Brasil é a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração da Magazine Luiza, uma das maiores varejistas do país. Luiza começou sua carreira aos 12 anos, trabalhando como balconista na loja de seus tios. Em 1991, assumiu a presidência da empresa, que na época tinha apenas 14 lojas. Sob sua liderança, a Magazine Luiza se tornou uma das maiores empresas de varejo do país, com mais de 1.200 lojas em todo o Brasil.
Outro exemplo é a empresária Flávia Flores, fundadora da Pink Farm, uma marca de moda que trabalha com estampas exclusivas e produção local. Flávia iniciou a marca em 2012, após enfrentar um câncer de mama e perceber a falta de opções de moda para mulheres que passaram por tratamento de câncer. Hoje, a Pink Farm é uma das marcas mais reconhecidas no mercado de moda brasileiro.
Para apoiar o empreendedorismo feminino, existem diversas iniciativas no Brasil. Uma delas é a Rede Mulher Empreendedora, uma organização sem fins lucrativos que oferece capacitação, mentoria e networking para mulheres empreendedoras. Além disso, o Sebrae oferece diversos programas de apoio ao empreendedorismo feminino, incluindo cursos, consultorias e acesso a crédito.
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Em resumo, o empreendedorismo feminino tem crescido no Brasil, mas ainda enfrenta desafios em relação ao acesso a capital e à conciliação entre trabalho e vida pessoal. Mesmo assim, muitas mulheres têm conseguido construir negócios de sucesso e há iniciativas para apoiar e incentivar o empreendedorismo feminino no país.
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